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Parque de Diversões Hopi Hari

Hopi Hari em 2003

No verão de 2003 estivemos em São Paulo, mais precisamente em Cotia, visitando o meu pai, a esposa e a minha irmã. Na oportunidade passamos um dia de brincadeiras no parque de diversões Hopi Hari, que fica na Rodovia dos Bandeirantes, região da cidade de Vinhedo.

Seja bem-vindo ao site do projeto da Débora e do Gustavo, o Dé-Gus-tando a viagem. Aqui você vai ficar sabendo de tudo sobre o nosso projeto de viver na estrada, e também terá acesso às viagens que fizemos durante os 27 anos que estamos juntos, compartilhando histórias, curiosidades, informações e nossas experiências.

A viagem

Nossa viagem começou em Porto Alegre, onde morávamos na época. Até Cotia são aproximadamente 1300 km. Programamos uma parada no meio do caminho para não ficar tão cansativo. Saímos cedo e fomos até Bombinhas no litoral de Santa Catarina, 520 km de Porto Alegre, onde ficamos alguns dias antes de seguirmos viagem.

De Bombinhas até Cotia são mais ou menos 800 km que fizemos no segundo trecho da viagem. Em Cotia ficamos na casa do meu pai, com minha madrasta e minha irmã, que se chama Débora também. Foram dias muito agradáveis matando um pouco da saudade.

Dia de Hopi Hari

No período programado para ficarmos em Cotia, combinamos com a minha irmã, adolescente na época, que um dia seria para irmos ao parque de diversões Hopi Hari. Definimos um dia e cumprimos o combinado. Da região de Cotia em que estávamos até o parque são aproximadamente 72 km. Seguimos na Rodovia Raposo Tavares sentido São Paulo, saída no Rodoanel à esquerda sentido Barueri e Carapicuíba, e nova saída à esquerda na Rodovia dos Bandeirantes sentido Vinhedo e Campinas.

Rota Cotia - Hopi Hari

O parque de diversões Hopi Hari é um dos maiores parques de diversão da América Latina. São 760.000 m², área duas vezes maior que o Estado do Vaticano. Eles tratam o parque como um país, o “país mais divertido do mundo”, que é dividido em 5 regiões temáticas e tem a sua própria língua.

Nos anos seguintes a nossa ida o parque passou por muitos problemas, como acidentes fatais, muitas dívidas, e inúmeros pedidos de falência. Depois de muitas idas e vindas, fechamento inclusive, a partir do segundo semestre de 2017 as coisas começaram a melhorar. Hoje em dia o parque parece ter retomado bons índices de satisfação dos visitantes.

Chegada ao parque

Enquanto estávamos a caminho do parque, minha irmã nos contou, que o mesmo foi construído estrategicamente na região da cidade de Vinhedo por causa da baixíssima incidência de chuvas. Por incrível que pareça o tempo no dia escolhido não estava bom.

Chegamos ao parque e a diversão começou. Uma área realmente enorme! Começamos pela Torre Eiffel, aquela em que as cadeiras despencam de uma altura absurda, acho que são 20 metros. Lembro bem de enxergar nosso carro pequenino no estacionamento. Lembro bem também da minha irmã avisando que o pior era o estalinho que ocorria antes das cadeiras caírem. Posso dizer que foi horrível! Foi a primeira e última vez num brinquedo desse tipo (risos).

Parque Hopi Hari em 2003
Parque de diversões Hopi Hari em 2003

E a chuva veio

Lembro que conseguimos aproveitar mais algumas atrações como cinema 3D, castelo mal assombrado, área do velho oeste, até que a chuva desabou. Muita chuva! E o parque fechou. Muito azar, já que o parque está em uma região onde praticamente não chove.

Mas não foi o fim! Durou por alguns minutos e deu trégua. O parque ficou fechado por mais algum tempo mas reabriu. Conseguimos aproveitar bastante ainda, como a maior montanha russa de madeira da América Latina. Também fomos na montanha russa no escuro e nas corredeiras.

Descendo a corredeira no parque Hopi Hari em 2003
Descendo a corredeira no parque Hopi Hari em 2003.

Final de diversão

Foi um dia bastante divertido. Pena que foram poucos registros fotográficos, pois o equipamento ainda era com filme de rolo com o número limitado de fotos disponíveis, que foram digitalizadas e algumas estão nesta página.

Final de dia. Saímos do parque retornando para Cotia. Em pouco tempo já era noite na Rodovia dos Bandeirantes, e com chuva novamente. Lembro bem da pista molhada. Valeu muito conhecer o parque, a diversão e a companhia da minha irmãzinha.

Volta para Porto Alegre

Foram dias ótimos em Cotia. Como sempre aconteceu, fomos muito bem recebidos, com muito carinho e atenção. Mas sempre chega a hora de retornar.

Nossa volta para Porto Alegre foi bem no início de uma manhã, precisamente às 6h. Lembro que estava um breu na rua da casa do meu pai. Saímos juntos, pois meu pai saia no mesmo horário para o trabalho.

Nosso retorno previa uma parada estratégica no meio do caminho assim como fizemos na ida. A ideia era parar em São Francisco do Sul onde mora um primo querido. São Francisco do Sul já fica em Santa Catarina, um pouco depois da fronteira com o Paraná, mais ou menos 550 km de onde estávamos em Cotia.

Ao nos aproximarmos da saída para a cidade chovia muito. Não tínhamos hospedagem reservada. Ficamos com medo de não encontrar onde ficar e pensamos que a chuva poderia ser um problema. Sempre no retorno a vontade de chegar em casa fala alto. Resolvemos continuar viagem.

Cansaço na chegada

Fizemos Cotia – Porto Alegre direto. Chegamos em Porto Alegre por voltar das 22h. Foram 16 horas de estrada parando apenas para ir ao banheiro, comer e abastecer. É bem puxado!

Lembro que já no Rio Grande do Sul, a BR 101 estava em obras no trecho anterior a freeway (BR 290, rodovia duplicada com aproximadamente 100 km entre Osório e Porto Alegre). O trecho em obras não tinha marcação na pista. Era uma escuridão só com muita dificuldade de enxergar as distâncias e condições de espaço para ultrapassagens. Acabei ficando atrás de um caminhão por muitos quilômetros. Se saísse da estrada com certeza sairia junto.

Na entrada da freeway agradeci ao caminhoneiro e seguimos em frente. Chegamos bem em casa, mas bastante cansados. Vida que segue. Mais uma viagem concluída.