Parque Nacional de Santa Teresa

Camper no Parque Nacional Santa Teresa.

Chegamos no Parque Nacional de Santa Teresa, passada a tensão de uma fronteira, passamos em La Coronilla para comprarmos mantimentos, tínhamos ficado quase sem comida pela possibilidade de nos tirarem na fronteira.

Chegamos ao Parque Nacional de Santa Teresa

Ao chegarmos no Parque Nacional de Santa Teresa, fomos informados que se paga um valor para a casa rodante e mais um mínimo de 3 diárias por pessoa para ficar no parque.

Na ocasião pagamos 500 pesos uruguaios  pelo camper mais 6 diárias de 200 pesos, ou seja, 1700 pesos para 3 dias.

O parque é gigante, a quantidade de pessoas circulando era enorme, pois era alta temporada.

Não se tem acesso a água ou energia nos espaços para se estacionar, mas se pode carregar água e limpar o vaso portátil nos banheiros espalhados pelo parque.

Encontro com amigos

Encontramos com os amigos que havíamos combinado anteriormente.

Encontro com amigos

Passamos o dia conversando, trocando informações, ideias, se conhecendo pessoalmente, já que só havíamos conversado via internet. Eles nos receberam com um carinha enorme! Nos mimaram até com comidinhas deliciosas.

Assista nosso vídeo com mais detalhes:

Passeio pelo Parque Nacional de Santa Teresa

Após eles irem embora, seguimos pelo parque para completarmos os dias mínimos pagos. Passeamos pelas praias que são muitas! O parque é enorme! São muitas estradas que levam para vários pontos, com várias praias.

Passeio no no Parque Santa Teresa

No lado norte do parque nos deparamos com uma quantidade enorme de motorhomes, barracas, vans, kombis, ônibus, entre outros tantos tipos de viajantes. Ficamos muito impressionados! Não haviam mais lugares disponíveis entre as árvores!

Depois da visita, estacionamos perto da Playa Grande. No dia seguinte saímos para caminhar na praia. Descobrimos que um dos nossos pneus estava murcho. Ao verificar a calibragem confirmamos que estava bem abaixo do normal, pelo menos umas 20 libras.

Playa Grande dentro do Parque Santa Teresa

Fomos para a praia e caminhamos um pouco. Na volta começamos a controlar a calibragem do pneu. O mesmo murchava lentamente perdendo pelo menos umas 2 libras por hora. Fomos mantendo o pneu na calibragem certa até a hora de dormir.

Jogamos Canastra

Antes de dormir resolvemos fazer algo que não fazíamos a muito tempo. Jogar cartas. Sim, jogar canastra, coisa que pouca gente deve fazer hoje. Resolvemos jogar porque ficamos em internet. Não lembrávamos mais das regras, dos pontos. Conseguimos acessar mesmo com a internet muito limitada as regras, os pontos e assim recordar como se joga.

Amanheceu um novo dia e fomos surpreendidos com alguém batendo na nossa porta. Era um funcionário do parque avisando que não podíamos acampar ali. Pediu que nos retirássemos.

Assista nosso vídeo com mais detalhes

Problemas com pneu dentro do Parque Nacional de Santa Teresa

Depois de um noite toda, imaginamos que o pneu estaria bem baixo novamente, mas não. Perdeu apenas algumas libras. Completamos novamente a calibragem para seguirmos viagem e irmos até uma borracharia, ou “gomeria” como são chamadas em espanhol. Seguimos até a entrada do parque e verificamos o pneu. Tudo certo! Não havia baixado nada. Seguimos viagem então.

Estacionados no Parque Santa Teresa

Nos dias em que ficamos no Parque Nacional de Santa Teresa, visitamos a Fortaleza de Santa Teresa

Fortaleza de Santa Teresa fica junto ao Parque Nacional de Santa Teresa

A Fortaleza de Santa Teresa está localizada a 305 km da cidade de Montevideo e a 36 km da cidade Internacional de Chuy, na fronteira com o Brasil.

Muralhas da Fortaleza de Santa Teresa

Faz parte do Parque Nacional de Santa Teresa que foi criado para protegê-la.

No período de 1762 a 1775 foram construídas três fortificações, sendo que a última, é a atual Fortaleza.

A Fortaleza esteve na mão de Espanhóis ou Portugueses por diversas vezes, até que em 1828, tornou-se propriedade da República Oriental do Uruguai.

O Uruguai estava começando a se constituir, não tinha recursos para preservar monumentos históricos e houve o declínio da Fortaleza, com saque de pedras e ameaça das dunas que começaram a cobri-la,  além de abrigo para gados e morcegos.

No ano de 1940, a Fortaleza de Santa Teresa tornou-se um museu e posteriormente um local turístico muito visitado.

Muralhas

A muralha tem a forma de um pentágono irregular e seus cinco ângulos são terminados em baluartes salientes cujos fogos se cruzam, tornando impossível escalar as paredes. O perímetro da fortaleza mede 652 metros e todo ele ocupa um hectare de superfície.

As paredes são gigantes, construídas com enorme alvenaria de granito, a parede externa mede cerca de quatro metros de espessura na base e cerca de dois metros dentro, o espaço interno entre as paredes é preenchido com terra.

A altura das paredes do lado de fora, em alguns pontos, chega a 11,5 metros.

Canhões

A Fortaleza tem quarenta e um canhões, cinco caixas de sentinela que foram construídas com pedras esculpidas.

Um dos canhões da Fortaleza de Santa Teresa.

Porta Principal

A porta principal é constituída em madeira maciça com uma forma de arco no topo e voltado para oeste.

Construções

Dentro da fortaleza se acomodavam cerca de 300 homens.

As construções interiores foram feitas com pedra de silhar e estão preservadas em perfeitas condições.

As construções existentes são sala da bandeira e corpo de guarda, o  depósito de pólvora, construído com enormes silhares de granito e as masmorras.

Descrição
Armamentos

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