Partimos de Vilas do Atlântico, no município de Lauro de Freitas, grande Salvador, rumo à Ilhéus na Bahia. Foram 453 km até nossa terceira parada na nossa descida para Porto Alegre/RS, somando um total de 1.379 km rodados desde que partimos de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Antes de chegar em Ilhéus percorremos a Estrada do Chocolate, que faz a ligação entre Ilhéus e Uruçuca, estrada com mais ou menos 45 km, uma região com diversas fazendas de cacau.
Chegamos em Ilhéus na Bahia
Na chegada, conhecemos a ponte Jorge Amado com enormes cabos de aço e nos dirigimos para o AirBnb.
Gostamos muito do local que reservamos, tudo arrumado, novo, com bom espaço para ficarmos duas noites. Ficamos quietos no final do dia pois estávamos cansados.
No dia seguinte fomos explorar um pouco da cidade.
Caminhamos um pouco pelo calçadão junto à Rua Marambaia, na extensão da praia chamada de Praia do Sul. Estava ventando muito, com o horizonte repleto de nuvens negras e muita chuva. Na sequência, fomos até o Mirante do Canhão que fica perto da Catedral de São Sebastião. De lá se tem uma bela vista para o lado contrário da praia, para o Rio Cachoeira.
Catedral de São Sebastião de Ilhéus na Bahia
Conhecemos de perto um dos principais cartões postais de Ilhéus, a Catedral de São Sebastião, inaugurada em 1913, com uma cúpula de 47 metros que levou 30 anos para ficar pronta. Estava em andamento a missa de domingo. Muito bonita a catedral e sua cúpula, que são realmente impressionantes.
Encontro com Jorge Amado
Na saída encontramos com Jorge Amado (a estátua), sentado em frente a um estabelecimento, um restaurante de nome Vesúvio.
Aproveitamos e fizemos diversas fotos e vídeos com tão ilustre personalidade.
Retornando, depois da Ponte Jorge Amado, seguimos pela Rodovia Ilhéus | Olivença, a BA-001. Ela é costeira e vai acompanhando as muitas praias de Ilhéus, o município com maior extensão de praias da Bahia.
Passamos então no supermercado para comprar algumas coisas, como comida e água para fazermos o almoço e depois janta, que só é possível por estarmos em uma acomodação que nos permite cozinhar.
No dia seguinte, cedo, é hora de preparar tudo para voltar para a estrada. Voltam as malas, bolsas e mochilas para o carro. Verifica-se calibragens, cintos, e assim por diante.
Seguimos viagem sentido sul, pela Rodovia Ilhéus | Olivença, a BA-001, embaixo de muita chuva.
Nossa história no Youtube
Nosso canal no Youtube mostra a nossa descida do Ceará para o Sul onde vamos buscar nossa Casinha em Rio do Sul, que ficará acoplada na caminhonete.
Esse artigo corresponde ao quinto episódio da segunda temporada.
Caso você tenha gostado a nossa história e queira nos conhecer melhor, acesse o primeiro post da segunda temporada.
Não perca, se inscreva no canal, a nossa terceira temporada mostrará o nosso dia a dia vivendo no camper.
Sobre a cidade de Ilhéus na Bahia
”Logo após o descobrimento do Brasil, em 1500, o rei de Portugal, Dom João III, resolveu dividir a colônia em Capitanias Hereditárias, com o objetivo de povoá-la mais rapidamente. A Capitania de São Jorge dos Ilhéus, como viria a ser chamada, foi doada ao fidalgo português Jorge de Figueiredo Correia, em 1534, através de Carta Régia registrada em Évora.
Segundo a carta de doação, a Capitania ficava “quase no meio do continente brasileiro”. Com 50 léguas, sentido norte-sul, começava na ilha de Tinharé, vizinha à ilha de Itaparica, até a ilha de Comandatuba, no limite da Capitania de Porto Seguro; no sentido leste-oeste, “entrando na mesma largura pelo sertão e terra firme adentro tanto quanto puderem entrar”, a primeira geografia de Ilhéus incluía a região de Brasília, hoje Capital Federal”.