O Parque Nacional Monte León (ou Parque e Reserva Nacional Monte León) é uma área protegida federal localizada na costa marítima da província de Santa Cruz, na Patagônia da Argentina.
Constitui uma amostra representativa da biodiversidade da estepe e da costa patagônica em bom estado, com sítios de valor paleontológico. Tem uma área de 62 169 ha 26 a 30 ca e tem 36 km de costa no mar da Argentina. Sob o nome genérico de parque nacional compreende o Parque Nacional Monte León e a Reserva Nacional Monte León.
Fonte: Parque Nacional Monte Leon – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Nosso passeio no Parque Nacional Monte León
Depois de cinco noites em Puerto San Julian, seguimos viagem. De volta a Ruta 3 para um trecho curto, nosso destino o Parque Nacional Monte León.
Chegando às imediações do parque, fomos até a recepção. É um parque selvagem, com presença de pumas. Como atrações principais estão uma pinguinera, uma loberia e uma ilha de pássaros. O parque conta com um camping gratuito.
Nos manifestamos querendo ficar uma noite. O atendimento então registrou nossos nomes e já deixou duas parcelas, ou boxes, reservados para nós. Muito legal!
Seguimos então, para a entrada do parque propriamente dita, que fica poucos quilômetros depois da administração. Tem uma porteira fechada que nós mesmos devemos abrir. Depois de um pouco de dificuldade a Débora conseguiu abrir.
De cara vários avisos importantes, o mais emblemático é de que “a partir dali estávamos por nossa conta”. Seguimos pelo rípio, em torno de 22 quilômetros até a costa, até nosso primeiro atrativo, a pinguinera.
O horário de visitação é das 9h às 17h, pois na área tem presença de pumas. Eram 15h. Tínhamos que nos apressar, seguimos pela trilha de 2,5 quilômetros até a praia. Passamos por uma placa que informava sobre ser área de pumas.
Caso apareça um, não é para correr, é para manter contato visual e manter as crianças perto, gritar forte, balançar um casaco ou camisa sobre a cabeça e não andar sozinho. Puxa vida! Que medo! Seguimos em frente.
A trilha é bem tranquila, no caminho avistamos guanacos. Ao chegar na pinguinera vimos muitos ninhos, assim como em Punta Tombo. Ninhos que ficam embaixo dos arbustos. Só que ao contrário de Punta Tombo, a grande maioria dos pinguins está na praia, que fica longe. Estamos em um penhasco, e os pinguins estão lá embaixo. O que vemos são pontos pretos na areia. Muitos pontos pretos por sinal. Uma estrutura em madeira é o ponto final para observação. Várias informações disponíveis em painéis.
No chão um tablado de madeira, com um vão abaixo onde vários pinguins estão deitados, descansando, tranquilos. Flagramos alguns pinguins caminhando no em torno também. Eles são muito fofos. Acho que nunca nos cansaremos de olhá-los.
Hora de retornar, o horário já estava adiantado. No retorno vimos um grupo grande de guanacos. Apuramos o passo pois já passava das 17h. Concordamos que era hora de seguir para o camping e deixar a loberia e a ilha dos pássaros para o outro dia.
No camping nos acomodamos, fizemos nossa jantinha com um visual incrível na janela e descansamos. A todos instante lembrávamos da orientação de não deixar as casinha durante à noite. Será que algum puma esteve à nossa volta!? Que medo! No dia seguinte seguimos para conferir as atrações que faltavam.
Primeiro passamos na Isla Monde León, uma ilha de pássaros. Incrível! Uma ilha quase na praia. Muitos pássaros realmente sobre ela.
Fomos até a casinha no mesmo estilo da disponível na pinguinera. Lá também muitas informações sobre a ilha e os pássaros que nela habitam, que são basicamente pinguins-de-magalhães, cormorones, gaivotas e ostreiros.
Seguimos para a última atração: a loberia. Caminhamos sobre uma passarela de mais ou menos 400 metros até o mirante. De lá avistamos alguns leões-marinhos, mas bem poucos. Acho que demos azar. Talvez a maré alta, enfim.
Voltamos para o carro para seguir viagem. Próximo destino a cidade de Rio Gallegos para mais algumas noites. Estamos nos aproximando da Terra do Fogo. Ainda vem muita coisa por aí. A ansiedade está grande.
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